terça-feira, 29 de dezembro de 2009


Por que no ano que passou não fui muito veemente no pedido.
^^

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

¡ Solamente un regalo!


Penso numa caixinha verde. Ela pode ser de qualquer tamanho, pois as coisas que nela porei são do tamanho da minha imaginação.
Ali cabe ternura, compreensão, paixão ardente, amor tenro e muita, muita amizade. Cabe também doces sonhos, para divagar um pouco antes da realidade bater na tampinha, saborosos sorrisos e olhares sorrateiros, como de quem quer fazer surpresas...
Escolho uma braca fitinha, a cor dos bons fluidos, e fecho com cuidado, para oferecer a todos os que querem fazer algo por alguém, mas algo muito bom! E não, não entregarei ao Papai Noel - ou Pai Natal, como diriam os portugueses -, porque ele só faz entregas a crianças e nem todos mantêm viva a alma infantil.
A deixarei num lugar público, para as pessoas que dela queiram desfrutar, nem que seja um pouquinho.

Feliz Natal!
¡Feliz Navidad!
Merry Chistmas!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Quem irá nos proteger?


"Você conta por ai
Da nossa felicidade
Mas nem todos podem ouvir

Meu bem, meu bem, meu bem
Ouça o mau tom do alheio

Quem irá nos proteger?
Nosso amor é um caso sério
Só nós dois sabemos ser

Se não um amor assim tão raro
Pra tantos é tão caro
Pouca gente pode ter
Tão desejado
Meu amor, meu amor, meu amor

A inveja é a vontade de ter o que não é seu
O ciúme é o medo
De tomarem o que é meu
Não nos sirva a ninguém
Dê à ingenuidade adeus
Muitos querem se vestir
Do que não lhes fica bem
Sempre imitando o alheio
Maledicenciando em vão
Não nos sirva a ninguém
Dê à ingenuidade adeus"






Gostoso é sentir teu cheiro ao sair pela manhã
O que era monotonia já não perde tempo em ser
Um dia após o outro...
Tudo o que nos rodeia tão brilhante e puro.
E com o combustível diário a pureza não apaga
Nem o que é outro impera.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Vela-me



Não me busques por aí
Encontrarás a chave mais perto

do que seus olhos procuram

No ar que respiras a resposta estará
Somar características especiais
não fárá de nós especiais.


Deixa que eu role sobre teu corpo

E me derreta sob teus papiros

Me envolve em teu cheiro forte
de quem sabe seduzir
Faz de mim sobreposição a
tudo
que está do outro lado

Despe a vontade insistente de fingir

como quem está a partir .

E inova fazendo do tempo apenas

um amigo que não te abandona

Vou deixar rastros pra você
seguir
Meus instintos...

" É preciso proteger a chama com cuidado. Um simples
sopro pode apagá-lo..."

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem , mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que digo. Sinto quem sou e a impressão está alojada na parte alta do cérebro, nos lábios - na língua principalmente -, na superfície dos braços e também correndo dentro, bem dentro do meu corpo, mas onde, onde mesmo, eu não sei dizer."

domingo, 15 de novembro de 2009

Minha relação com a dor


Outro dia conversava com amigos-colegas acerca de uma jovem que estava sofrendo horrores de amor e engatamos uma prosa sobre o adolescer, os amores, as dores, os sofrimentos.

Daí todos falaram sobre suas experiências de amor quando mais jovens e me dei conta que nunca sofri de amor na adolescência. Me senti uma completa estranha naquela roda. Como poderia eu, Aline, espoleta, tagarela, espontaneamente levada, nunca haver sofrido de amor? O máximo que sofri foi com os amores platônicos, básicos da adolescência, daqueles que o menino nem "tchum" pra você. E até mesmo quando um namoradinho que tive aos treze me traiu, não senti um dedinho de sofrimento. Mandei pastar - aquilo não era pra mim.

No meio da conversa, lembrei-me de súbito uma experiência com a dor esse ano. Volta e meia estava no hospital com uma adolescente que havia acabado de terminar o namoro de pouco mais de um ano.Estava com diarreia, falta de ar e insônia.Foram perdidos cinco quilos em apenas uma semana e confesso que o medo do suicídio me ocorreu umas raras vezes.Coincidentemente,na mesma época, eu também havia terminado um relacionamento que tinha desde a adolescência. A diferença é que eu já estava adulta.Não tive diarreia, falta de ar, insônia e nem (infelizmente) perdi cinco quilos.Em vez de ficar doente de amor, vivi uma fase de descobertas em vários tons e sentidos. Descobri meus verdadeiros amigos, vi os diversos sentimentos e sensações correrem em minhas veias e,o mais importante, me descobri uma mulher invejável. Não digo invejável pelas outras, mas uma mulher que eu mesma cobiçava, todavia não sabia que era eu: forte, decidida, inteligente, independente, supermãe, educada ( simm!!!!! possuo um autocontrole incrível! ) e - a melhor das descobertas - faz a diferença por existir na vida de algumas pessoas. Celebrei com amigos e uma tattoo essa grande pessoa que conheci.

Então disse, ali, no meio da conversa,que queria ter sofrido de amor quando teen.
" Você é louca, Aline!".
Não quero romantizar a dor, mas ela me fez um bem inestimável. Talvez não tenha sido tarde para senti-la, entretanto gostaria mesmo que fosse na adolescência.Eu não teria as mesmas descobertas, mas certamente haveria muito mais o que contar.

- Você faria tudo novamente?
- Tudo o quê?
- Passaria sua adolescência ao lado da mesma pessoa?
- Não sei... Talvez não. Sofrer de amor faz bem!

Ontem lembrei-me dessa conversa - e de muitas outras - e chorei a dor. A que eu tive, a que eu não tive e a que deveria ter tido. Crescimento pessoal.

Sim, todos deveriam sofrer de amor um dia.
"Como se toda essa dor fosse diferente (...)"

segunda-feira, 12 de outubro de 2009


Hoje é um daqueles dias em que muitas pessoas dizem que é só mais um dia capitalista. Parece que essas nunca tiveram infância!
Ora! Quem nunca ficou contando nos dedinhos o dia de ganhar um ou vários brinquedos e abraços da família? Aguardando o tão esperado dia de pipoca, guaraná, bolo de chocolate... Até o dia tem cheirinho de doce!
Tenho saudades da minha infância. Brincava nas "portas dos outros" ( rs), de esconde-esconde, de pega-pega e de sempre ter sido a café-com-leite por ser a mais lerdinha! Fui filha única até meus dez e não desejo isso nem ao ( se existisse) meu pior inimigo! Coisa chata isso de não ter ninguém pra te acobertar ou te dedurar, de não ter com quem compartilhar e comparar seus presentes, de não ter uma cama pra fugir quando tiver pesadelos...
Saudade, saudade, saudade!
Contudo, o que importa é que mesmo tendo problemas de gente grande, mesmo não sendo Peter, posso ser Wendy. Criança grande com espírito pueril.

E Nossa Senhora Aparecida? Como é que fica?

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Meus treze anos



Since I Don't Have You

I don't have plans and schemes,
And I don't have hopes and dreams.
I, I, I don't have anything,
Since I don't have you.

And I don't have fond desires,
And I don't have happy hours.
I don't have anything,
Since I don't have you.

Happiness and I guess
I never will again.
When you walked out on me,
In walked old misery,
And she's been here since then.

Yeah, we're fucked!

I don't have love to share,
And I don't have one who cares.
I don't have anything,
Since I don't have you.




Quando tinha doze ou treze anos, uma vizinha me apresentou o G N' R. Foi amor à primeira vista! Meu inglês era ainda na epoca um bom
embromation, mas tinha pôesteres com letras de músicas traduzidas e eu as cantava com aquela propriedade! rs Músicas que falavam de amor, de dor, de guerra - e mal de mulheres, mas essa parte pula! ¬¬.

Ah... Meus treze anos!

Lembro-me indo para a praça aos domingos com as calças rasgadas de meu pai, camisão e havaianas ( com a palmilha virada, pois não existiam ainda as
Flash), achando que estava causando! Mas eu tenho o que contar ao meu filho quando estiver adolescente!

Ontem estava pelas Americanas em busca do brinquedinho do meu fofinho e alguém me tocou nas costas mostrando-me o DVD do Guns e do Roxette ( sobre essa eu falo depois) e me disse: "Lembra? Achei a sua cara!". Sabe das coisas esse garoto.

À noite ouvia os sons da guitarra de Slash e os gritinhos orgásticos de Axl com um sorrisinho de canto de boca...


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

As cores

"As cores acabam azuis. Quando as lâmpadas ainda não foram acesas e a nuvem da noite vem cobrindo as folhas lenta, do mar até a serra. A fumaça desfoca os objetos que não se movem. A luz bate na pele das coisas gerando essa camada membrana película chamada cor. Saliva sobre a língua. Às vezes elas parecem vir de dentro das coisas: As cores dos lápis de cores. Linguagem. Para que haja vermelho é preciso muito branco. As cores se transformam quando se encostam. Laranja, rosa, cor-de-laranja, cor-de-rosa. Amanhecer. As cores costumam arder antes de esmaecer. Quando esfriam, o espaço entre elas e as coisas diminui. E borram quando transbordam. Os verdes maduram vedo. As luzes apagam preto. As cores começam azuis, dentro dos casulos brancos. Flores para elas."

ANTUNES, Arnaldo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Como dizer?


As palavras são mesmo cheias de armadilhas e bem teimosas. E saltam dos lábios faceiras, rápidas, cheias de agilidade. Insistem em sair por aí de forma indiscriminada, dilacerando ou até mesmo aquecendo corações.


Eu mesma queria poder fazer desenhos vez ou outra para poder fazer com que entendam de forma rápida e "caceteira" o que quero transmitir. Mas não sei sequer fazer uma cobra engolindo um animal! rs Talvez se eu o tentasse também se parecesse com um chapéu.


Então em vez de desenhar, fico de vez em quando treinando uns nós bem feitinhos para deixá-las aprisionadas em algum lugar seguro. Depois faço um processo seletivo para saber de quem é a vez de sair. Mas com cuidado... Com a serenidade que aprendi a ter nos últimos tempos - ah, que aprendizado!




"Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que o teu silêncio."

segunda-feira, 21 de setembro de 2009


Já faz um tempo.Bastante tempo.E sabemos que não se resume a apenas essa parcela das bodas de couro, que não foi ininterrupta, mas que extrapola muitos limites - da razão, do coração, do perdão.
E não há certeza do que vai ser anunciado.Mas a certeza de que as pequenas marcas deixadas farão sentido até o fim e os pequenos sinais sempre serão lidos de maneira pessoal, para que façamos a reflexão individual do viver, do sentir e do gostar.
Ah, vamos apenas gozar o odor de flores que começa a exalar-se...
Afinal, nada é por acaso e não deve ter sido um mero incidente a escolha da primavera para celebrar.
^^

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Dia de bem

De leve, o seu toque mágico revelava-se sempre ao

amanhecer. A manha de sempre esteve no seu tempero e a

manhã anunciava o dia que estava por vir... Mas ainda

com o anúncio de que coisas belas aconteceriam, havia

algo que não conseguia digerir: as pessoas insistiam em

tentar fazer com que o seu garboso aroma de felicidade

fosse enclausurado em algum lugar distante de quaisquer

bons olhos.
Mas era quarta-feira e não tinha disposição alguma para

deixar de espalhar seu odor de frutas vermelhas e

jasmim, com fundo adocicado de baunilha,embora tivesse

vontade de usar alfazema - tinham-lhe dito que afastaria

todo o mal que desejavam-lhe. Resolveu então recompor

seu equilíbrio e romper com toda e qualquer metamorfose

que poderia sofrer o seu deleite.
Vestiu-se de solidez e tratou com apatia todo aquele

manto de cobiça.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Outside chance

Tell me some good news
That i'll have your sweet lips
The smell that belongs to you
That you have the right view


Tell me some good choices
Such as it was just me and you
That's the way life costs
No one win , no one lose


I don't care about them
I don't care about me
Just give me the truth
And we'll be in a golden simetry


Can't you see the universe?
I fell like I would flying
Can't you cross the universe?
They can't remind me
Can't you see the universe?
I feel like I would playing
Can't you cross the universe?
words are leaving...

sábado, 29 de agosto de 2009

Meio acre, meio doce


Fico muitas vezes imaginando como seria se todos apenas curtissem a vida, se não houvesse doenças,não existissem as famigeradas contas a pagar, ninguém com quem se preocupar,se nenhum mal pairasse sobre qualquer coisa... Quão sem-graça seria? Pode parecer insano de minha parte, mas às vezes acho que no céu tem gente boazinha demais, bonitinha demais -enfim, todos os "inhas" dos quais temos conhecimento.

Penso que as coisas poderiam muito bem ser um meio-termo entre céu e inferno- vou aqui aproveitar essa antítese.

Ter amigo bonzinho o tempo todo é bom? Sem graça. Sempre aproveitamos o defeito alheio para observar o nosso interior.

Cozinhar sem errar o sal ou deixar o feijão "pegar" ( sim, pegar; minha mãe não diz que "o feijão queimou. rs)? Quanta perfeição!

E se os anjinhos forem se bronzear no inferno ou os diabinhos aproveitarem a brisa do céu? ( Que minha mãe não leia isso, God) - isso pareceu-me meio absurdo.

Mais uma brecha para a loucura: Viver sem contratempos não é vida. Definitivamente não. Mas daí nós ficamos tristes, caímos, levantamos. E ficamos melhores.Simples assim!
Depois tudo fica colorido e passamos a sorrir. Sorrir com os olhos. Sorriso que fica apenas nos lábios é conotativo demais - desses vejo muito por aí - mas disso tratarei n'outro dia.


See ya!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Devagar... ( Divagar. Sempre!)

Contemplar teu rosto a dormir
Me faz um sorriso saltar dos lábios.
E como é bela a superfície da têmpora corada!
Mas não me perguntes o que há
Ali não há lugar para mágoas
O colchão de molas é sagrado
E massageia as coisas belas que nos esperam.
Na face uma gota dirá
"Aqui jaz uma lágrima"
Não tenhamos pressa em seguir
Se estás feliz, caminha a passos curtos.



"Um dia depositarei em tuas mãos, não o meu passado, mas aquele tempo que nos foi reservado e ainda virá."

segunda-feira, 24 de agosto de 2009


Sol(neto)

Essa luz que a minha pele toca
É a mesma que te faz enxergar
Algo que nunca havia percebido
A sensação que ainda virá

A mesma que é preciso trocar
E um lépido sorriso esboçar
Para varrer aquela treva
Que insiste em nossas vidas tocar

A iluminar novas vestes
A perdurar nas íris inertes
Em pensamentos outrora imprudentes

E com uma vontade latente
Decalcará boas novas em nuvens disformes
E para sempre imprimirá em nossas mentes.



Há sensações que só pagando pra ver, não é mesmo?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Terciopelo Negro


Bueno...

Empezar un diario para mí no es una tarea fácil. Siempre tuve algunas dificultades en divulgar lo que para mí era algo sencillo y muchas otras personas la consideraban el fin del mundo.
En realidad, resolví hacer algo para mi alma. Es por eso que les presento el "Terciopelo Negro".
Una fuga de todo lo que me pueda hacer mal, enojarme o bajar mi estima. Un manto caliente para abrazarme como una protección divina. Pues, al contrario de lo que he leído hoy, no creo que "dependendo do motivo, a fuga pode ser uma uma covardia...". Está muy allá de eso.

¡Saludos desde mi corazón!