sábado, 29 de agosto de 2009

Meio acre, meio doce


Fico muitas vezes imaginando como seria se todos apenas curtissem a vida, se não houvesse doenças,não existissem as famigeradas contas a pagar, ninguém com quem se preocupar,se nenhum mal pairasse sobre qualquer coisa... Quão sem-graça seria? Pode parecer insano de minha parte, mas às vezes acho que no céu tem gente boazinha demais, bonitinha demais -enfim, todos os "inhas" dos quais temos conhecimento.

Penso que as coisas poderiam muito bem ser um meio-termo entre céu e inferno- vou aqui aproveitar essa antítese.

Ter amigo bonzinho o tempo todo é bom? Sem graça. Sempre aproveitamos o defeito alheio para observar o nosso interior.

Cozinhar sem errar o sal ou deixar o feijão "pegar" ( sim, pegar; minha mãe não diz que "o feijão queimou. rs)? Quanta perfeição!

E se os anjinhos forem se bronzear no inferno ou os diabinhos aproveitarem a brisa do céu? ( Que minha mãe não leia isso, God) - isso pareceu-me meio absurdo.

Mais uma brecha para a loucura: Viver sem contratempos não é vida. Definitivamente não. Mas daí nós ficamos tristes, caímos, levantamos. E ficamos melhores.Simples assim!
Depois tudo fica colorido e passamos a sorrir. Sorrir com os olhos. Sorriso que fica apenas nos lábios é conotativo demais - desses vejo muito por aí - mas disso tratarei n'outro dia.


See ya!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Devagar... ( Divagar. Sempre!)

Contemplar teu rosto a dormir
Me faz um sorriso saltar dos lábios.
E como é bela a superfície da têmpora corada!
Mas não me perguntes o que há
Ali não há lugar para mágoas
O colchão de molas é sagrado
E massageia as coisas belas que nos esperam.
Na face uma gota dirá
"Aqui jaz uma lágrima"
Não tenhamos pressa em seguir
Se estás feliz, caminha a passos curtos.



"Um dia depositarei em tuas mãos, não o meu passado, mas aquele tempo que nos foi reservado e ainda virá."

segunda-feira, 24 de agosto de 2009


Sol(neto)

Essa luz que a minha pele toca
É a mesma que te faz enxergar
Algo que nunca havia percebido
A sensação que ainda virá

A mesma que é preciso trocar
E um lépido sorriso esboçar
Para varrer aquela treva
Que insiste em nossas vidas tocar

A iluminar novas vestes
A perdurar nas íris inertes
Em pensamentos outrora imprudentes

E com uma vontade latente
Decalcará boas novas em nuvens disformes
E para sempre imprimirá em nossas mentes.



Há sensações que só pagando pra ver, não é mesmo?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Terciopelo Negro


Bueno...

Empezar un diario para mí no es una tarea fácil. Siempre tuve algunas dificultades en divulgar lo que para mí era algo sencillo y muchas otras personas la consideraban el fin del mundo.
En realidad, resolví hacer algo para mi alma. Es por eso que les presento el "Terciopelo Negro".
Una fuga de todo lo que me pueda hacer mal, enojarme o bajar mi estima. Un manto caliente para abrazarme como una protección divina. Pues, al contrario de lo que he leído hoy, no creo que "dependendo do motivo, a fuga pode ser uma uma covardia...". Está muy allá de eso.

¡Saludos desde mi corazón!